quinta-feira, julho 13, 2006

O fim do Mundo

O Renê, amigão, esteve no Bourbon Street, que pra quem não sabe é um bar onde rola basicamente blues.
A política da casa diz que se você e seus amigos não conseguirem encher uma mesa, devem permitir que outras pessoas façam uso das cadeiras que sobram. O resultado é que invariavelmente você acaba sentando com pessoas que não conhece. Vá lá...para pessoas com alto grau de sociabilidade como o Renê, isso não é problema. Menos problema quando as pessoas estranhas que sentam à mesa com você também tem alto grau de sociabilidade. E foi o que passou nessa ida do Renê ao Bourbon Street.
Contou que lá pelas tantas, falando da vida, descobriram que entre a turma dele e a turma dos desconhecidos haviam amigos que tinham trabalhado juntos na Alemanha, na mesma época, fazendo o mesmo trabalho. Iam por essas quando a eles se juntou outra menina desconhecida que ouviu a história e comentou que um tio dela havia chefiado uma equipe de brasileiros que estava fazendo esse trabalho X, onde? Na Alemanha.
Pra mim o fim do mundo vai ser exatamente isso: um dia vai acontecer a coincidência definitiva. Será o esgotamento de todas as probabilidades de um fato acontecer com uma única pessoa isoladamente. Que viagem!

Um comentário:

Čēšåř ₣∙Ċ· đё Ǻľmëîđå disse...

O qué preocupa-me e quando findarem-se as coisidências. Quem sabe o que acontece sabe o porque do medo...