Por que um boteco? Bar, boteco, botequim são lugares totalmente democráticos. Discute-se. Briga-se. Chora-se. De vez em quando uma garrafa desafia a gravidade, mas é raro. E se rolar aqui eu expulso, que aqui ninguém vai fazer bagunça, morou? Aqui vale pitaco. Vale pichação. Vale dormir na mesa. Vale chorar e dizer que eu sou seu amigão. Só não pode sentar e não beber nada.
segunda-feira, janeiro 12, 2009
Do passado, do presente, da saudade e do futuro
Faz pouco mais de 7 anos que conheci a Renata. Foi pela internet e foi despretensioso. Começou assim, sem grandes planos, sem grandes pirações, um dia depois do outro.
Acho que foi um mês depois de conhecê-la que ela foi viajar com umas amigas para Ilha Grande, no RJ. Estava sossegado no trabalho, e senti uma urgência de ir me despedir dela na rodoviária, levando um singelo bilhetinho de boa viagem. Acho que foi ali que fui definitivamente pego. Me peguei apaixonado por ela.
Mais um mês e era fim de ano, passamos juntos em Bertioga com a família gigante dela. Ali, eu a pedi simbolicamente em namoro na beira da praia na tarde de 30 de dezembro de 2001.
Veio 2002 e em janeiro eu saí da casa dos meus primos, onde morava provisoriamente, para meu primeiro apartamento, uma kitinete na rua Paim.
Logo ela começou a passar os fins de semana comigo.
Na época, Renata estava no fim da graduação em sociologia e só tinha uma ou duas aulas por semana. Era bem mais fácil para ela ir para a USP da minha casa do que da casa dela na Zona Sul, então ela passou a ficar em casa também às quartas-feiras. E logo também às segundas.
Resolvi separar uma gaveta para ela guardar algumas trocas de roupa...e nossa convivência era tão gostosa que assim foi, resolvemos juntar os trapos. Era junho de 2003.
Em 2004, a kitinete na rua Paim ficou pequena, mesmo tendo se mostrado versátil o bastante para receber gente pra caramba - chegamos a receber um batalhão para um churrasco na cobertura, que por motivo de mau humor do tempo teve que ser remanejado para o salão de festas no térreo. O churrasco era levado de elevador até o pessoal lá embaixo.
Mudamos para um apartamento maior na Frei Caneca, pertinho. E ali descobrimos que gostávamos mesmo de encher a casa de gente. Começamos a inventar os motivos mais absurdos para fazer uma festinha...inauguramos sofás, poltronas, cantinhos...foram aniversários, mestrados, festas sem motivo nenhum, ou melhor, festas pra celebrar a amizade, pura e simplesmente. E são tantos os amigos que nos cercam desde então. Amigos que vieram do nosso tempo de solteiro e outros que vieram depois. Todos tão queridos, todos tão parte da nossa história.
E nossa história vem num crescendo. Temos um jeito todo especial de nos querer bem, com respeito por nossas individualidades. E fé nos nossos potenciais. Essa fé que fez a Renata me apoiar na minha decisão de largar meu emprego por um sonho. Essa fé que me faz suportar a dor da ausência dela por 6 meses.
Porque 6 meses depois a gente se vinga. Vai ser nosso carnaval.
Eu vou me guardando pra quando o carnaval chegar.
Pra você Rezinha, com todo o amor que houver nessa vida.
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4 comentários:
Lezinho,
mesmo distantes estamos aqui para apoiá-los, tenha fé que tudo chega bem ao final!!!torcemos muito por essa história e ainda queremos muitos capítulos mais...
bjs
Meu amor, você nem imagina o quanto eu estou esperando o carnaval chegar...
Tenho muito orgulho do que criamos juntos e certeza de que temos muita coisa boa pela frente.
Te amo pra sempre.
Bravo! Vc e a Rê são fodões!
Nossa, Leo... conseguiu encher meus olhos de lágrimas! hehehe...
A propósito, ontem ligamos pra você pra tentarmos sair juntos, mas só tínhamos o telefone da sua casa. Passa o celular.
Isa
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