Pedreiro merece maiúscula.
Porque o cabra é um dos espécimes mais valentes e versáteis da raça humana.
Tire por exemplo o Son, pedreiro que tem nos servido nessa obra, e cujo epíteto se mantém um mistério.
- De onde tu é, Som? - Ainda não entendi se é Son (de filho em inglês) ou se é Som, o substantivo...
- Sou da Bahia, de perto de Itabuna.
- Mas rapaz, a família de minha mãe é de Itabuna e do sul da Bahia.
- Ah,é?
- É!
- Então tá bom!
Son(m) é um cara muito vivido. Já foi jóquei, desses de montar cavalo.
- Aí eu me cansei daquilo e resolvi montar moto. - Montar, no sentido de cavalgar - Até já fiz aquele negócio de Globo da Morte.
Isso foi no primeiro dia.
- Som(n)! E aquele negócio de moto? Parou?
- Parou! No dia que um amigo meu morreu, parou. Foi o pai dele que deu pra mim a moto que eu andava.
Son(m) não parou por aí. Dias depois aprendi que ele tinha sido fisioculturista.
- Aquele negócio de modelar o corpo pra competição, né?
A descoberta foi da Renata, que em determinado momento disse para ele que "esse negócio é pesado" e não dava para ele carregar sozinho.
- Consigo. Eu já puxei muito ferro.
Daí veio a história...
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