segunda-feira, setembro 25, 2006

Recesso

Desculpem a demora...tive que ir ali comprar cigarro...como não tinha no bar ao lado tive que ir até Campinas...me disseram pra não beber a água de lá, então bebi cerveja mesmo que era de procedência confiável.
Ainda não considero esse post uma volta, como manda o figurino. Esses tempos de eleições...sei lá...fico assim meio reflexivo.
Não que não reflita na entressafra eleitoral. Me irrita é a profusão de soluções fáceis para problemas históricos e histéricos comum ao período. Me irrita a hipocrisia. Me irrita ser tratado como idiota acéfalo.
Daí fico assim, acéfalo, sem saber o que dizer.
Pra não dizer que não disse, o Chico fala por mim

Quem me vê sempre parado, distante
Garante que eu não sei sambar
Tou me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tô só vendo, sabendo, sentindo, escutando
E não posso falar
Tou me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vejo as pernas de louça da moça que passa e não
posso pegar
Tou me guardando pra quando o carnaval chegar
Há quanto tempo desejo seu beijo
Molhado de maracujá
Tou me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me ofende, humilhando, pisando, pensando
Que eu vou aturar
Tou me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me vê apanhando da vida duvida que eu vá
revidar
Tou me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vejo a barra do dia surgindo, pedindo pra gente
cantar
Tou me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tenho tanta alegria, adiada, abafada, quem dera
gritar
Tou me guardando pra quando o carnaval chegar

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é... Ele estava lá. E a intimidade com o copo e com a garrafa chamava a atenção de todos. A curiosa destreza daqueles que bebem de maneira que os outros chama de "destrutiva" se traduz numa infinidade de gestos, sons, mexidos com a boca - maneiras de sorver o gole com uma exaltação da vida, quase uma reza... Isso costuma assustar os mais delicados... Mas como já disseram: "nem todos se libertaram ainda"... Beberemos em breve!