quinta-feira, junho 28, 2007

Aqui, ó.

Já não se espanta. Mas ainda sente o frio na barriga; será? Atravessa a rua olhando para os dois lados, o de cima e o de baixo, vai que alguma coisa desce ou sobe e te atropela. Passa o dia ouvindo cheiros e cheirando luz. Pisar em ovos é que é. Estômago embrulhado, pra presente, num laço com nó cego. Olhar e ver pra quê se a poeira é densa e se agora, na selva, só existem espelhos? Uma mão enrugada, a outra não, que você já está a meio caminho andado; ou com água até o pescoço, acenando pra ninguém. Tá tudo aí, é pegar ou largar. Agarra com unhas sujas e dentes podres e não solta. Nem corre que se correr o bicho...o bicho. Acabou a brincadeira, enfia a bola no saco e vai pra casa que está na hora de jantar...silêncio. Preocupado? Aqui, ó. AQUI, Ó!

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